domingo, 5 de julho de 2009

O tempo se perde numa rua escura e chora baixinho pra ninguém escutar
nas estreitas vilas esverdeadas sobem as casas umas sobre as outras

A vida de teus olhos
A vida de teus olhos
A vida de teus olhos


Os carros são as almas perdidas dos peixes derramadas num lençol escuro
caindo sobre as cidades
Não existe canção mais pura do que a que cantei em teus lábios, meu amor
A vida recostou-se ao relento
e deixou que existíssemos em uma fenda